A prática de lavagem de dinheiro por meio da emissão de nota fiscal, sem a prestação de serviço, é uma maneira simples que criminosos encontram de dissimular a origem de recursos. Nesta modalidade de crime, a pessoa simula algum tipo de serviço, ou a suposta circulação de mercadorias, para disfarçar a origem de determinado valor. O objetivo desta ação fraudulenta é dar aspecto legal a transferências bancárias ou operações financeiras que beneficiam criminosos. A imprensa brasileira relata casos nos quais empresários, políticos e operadores de esquemas de corrupção usam esse mecanismo para lavar o dinheiro sujo, obtido com o pagamento de propina. Em alguns casos, os donos de pequenas empresas podem se envolver sem ter a real noção do que está ocorrendo, ou podem ser omissos com o intuito de adquirir vantagens indevidas. Um exemplo desse tipo de simulação de negócio pode ser observado nas notícias de Lavagem de Dinheiro envolvendo o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (MDB), e o dono de uma escola de idioma. Outro caso investigado pelo Ministério Público é o do filho do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Assista e leia algumas matérias sobre o tema: Leia: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/consultoria-de-filho-de-lula-foi-copiada-do-wikipedia-diz-pf/ Assista: http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/sergio-cabral-vira-reu-pela-26a-vez/7126579/